domingo, 22 de agosto de 2010

A você,

Que me acompanha em momentos bons e ruins;

Que me entende com olhar;

Que me sacia com o teu olhar;

Que me faz pensar e repensar;

Que me orgulha ao rever meu passado;

Que me anima ao pensar meu futuro;

Que me dá forças para vivenciar meu presente;

Que finge tão mal, que me deixa bem em pensar que ainda se preocupa;

Que tem tantas outras mil preocupações, mas mesmo assim, sinto-me como uma primordial;

Que meu vestir agride por não ser como de alguém sociavelmente aceito;

Que meu cabelo agride por não ser de alguém sociavelmente aceito;

Que se engordo preocupa por não ser alguém sociavelmente aceito;

Que mesmo não sendo – às vezes – sociavelmente aceita, aceitas-me da maneira que sou e estou;

Que tem uma força única, da qual não consigo descrever, mas que me orgulha tanto;

Que faz e refaz seu mundo tentando se adequar ao meu;

Que me permite ser do jeito que aprendi a ser;

Que escondi minhas primeiras lágrimas de amor;

Que fingiu acreditar nas minhas mentiras;

Que sabia onde me buscar quando fugia de casa “pra sempre”;

Que desbravou a internet quando um oceano nos separava;

Que a dor do parto foi a primeira de tantas outras que te causei;

Que viu meus primeiros dentes nascerem, assim como meus cabelos brancos;

Que lutou bravamente para me dar o presente que tenho hoje.

Mãe, palavras não são suficientes para dizer o quanto me orgulho de ter nascido de ti, e ter em mim, um mínimo de Jussara.

A distância que hoje nos separa não é nada para o tamanho do meu amor por ti.

Só o que me resta: obrigada, obrigada e obrigada!


Um comentário:

ana disse...

"Meus tão seus, seus tão meus"

Primeiro um OBRIGADO sentido a tua mãe e teu pai por terem trazido ao mundo um ser tão especial.

Ouvi numa série, que uma mãe "é um amigo de qualquer maneira"...(nem todas as mães são assim, mas no sentido que a palavra MÃE assume para você e para mim, o que me faz identificar tanto com o que escreveu)...Querendo isto dizer, por mais asneiras que possamos fazer, por mais dor que elas sintam, estão sempre lá para nos agarrar, levantar do chão se cairmos (depois de incessantemente terem tentado impedir que isso acontecesse), aconchegar e se for necessário caminhar quando nós pés esqueçam como andar...Não há sentimento mais forteno mundo...